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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

A vida é (também) uma questão de sorte!

No Sábado passado, estava marcado um jantar com o pessoal que entrou comigo no mesmo curso na faculdade e no mesmo ano.
Assim que surgiu o evento no facebook não fiquei logo «lançada» a querer ir. Eu dava-me muito mais com algumas pessoas (poucas) e as quais considero minhas amigas e com as quais continuo a marcar coisas mesmo depois de termos saído da faculdade. As que marcaram o evento, são pessoas com quem eu me dava (não me dava mal com ninguém) mas, que são colegas de curso.
Falei (ou falou uma amiga minha) sobre este evento numa das vezes que nos juntámos todas e o que aconteceu foi que na altura do dito jantar uma delas não estaria cá (está emigrada), outra também não estaria cá porque está de férias no estrangeiro (e disse logo que também não tinha intenções de ir, caso cá estivesse), outra referiu também que não tinha interesse em ir e por fim sobrava uma quarta que tal como eu tinha curiosidade em ir ao jantar.

Fiquei a pensar naquilo nos dias seguintes porque não estava à espera das duas que disseram que não queriam ir isto porque parti do pressuposto que todas íamos querer ir e que provavelmente só não iria uma de nós porque não vive cá e não viria cá de propósito para tal.

Assim, fiquei num limbo... Por um lado, achei que não ia querer perder porque a ideia era gira: comemorar os 10 anos de termos sido caloiros. Por outro, tinha pena que algumas das pessoas que mais significado tiveram neste meu percurso não iriam ao jantar.

Acabei por tomar a decisão através de um método que arranjei que consiste em "perguntar a mim mesma" como me iria sentir no dia seguinte caso não fosse ao jantar. 
Iria ter alguma pena de não ter aproveitado o momento para conviver com pessoas que não vejo há muito e com as quais partilhei aqueles que dizem ser «os melhores anos da nossa vida» (e alguns momentos desses anos foram!) e saber como está a decorrer a vida delas.


Pelo que, falei com a minha amiga e confirmei que ela continuava com a ideia de ir. Fomos as duas mais o namorado dela que também era do nosso curso e apesar de sentir que aquela saída não era 100% na minha zona de conforto não me arrependo nada de ter ido e dei por mim a pensar naquele jantar que tive sorte. Tive muita sorte! Afinal, a única coisa que nos ligava em Setembro/Outubro de 2008 (OMG!) era o facto de uma (ou a única) opção que tínhamos feito para a faculdade ser aquele curso. Eramos todos pessoas muito diferentes entre si, vindos de vários pontos do país e com muitas vivênicas e gostos diferentes e conseguimos durante aqueles anos (e agora) criar e manter algo que nos permite marcar um jantar 10 anos depois e irmos alguns (faltava muita gente mas, o grupo estava muito bem composto!) e de seguida irmos dançar para a faculdade que nos viu entrar com 18 anos e viu sair engenheiros de vinte e poucos anos.

Acho que também cheguei à conclusão que tive sorte porque, não só ultimamente mas, provavelmente ultimamente tem tido um impacto diferente, tenho ouvido histórias de pessoas que não gostaram da sua experiência no ensino superior. Seja pela faculdade em si, seja pelas pessoas.  Isso a mim não me aconteceu! ADORO e tenho orgulho na faculdade onde andei. E lá conheci muitas pessoas de quem gosto. Relativamente ao curso... Tive cadeiras que gostei e outras que não gostei muito ou que não gostei nada. Mas, no fim acabou por se fazer tudo. Ufas! 

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