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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Peça «Baixa Terapia» - Opinião

[Das três peças que referi neste post que queria ir ver já fui ver uma. E o post de hoje é a minha opinião sobre a mesma.]

Comprámos os bilhetes momentos antes da peça começar. A senhora explicou-nos o que estava disponível e para não irmos para as alturas ficámos lá ao fundo… Nunca tinha ficado num local que parecesse tanto uma caverna. Foi mesmo lá ao fundo e parecia que estávamos numa sala à parte. Escura e com o teto baixo. E o palco parecia tão longe e tão lá em baixo! Mas, não existiu nenhum problema a nível de som ou ver o palco.
Na rua estava muito calor, mas, no teatro não achei que estivesse.
Esta peça só tinha atores brasileiros e no início, por causa do sotaque e da velocidade com que eles falam, demorava a perceber o que eles diziam e infelizmente não percebia tudo.
Mas, depois o meu ouvido deve ter-se habituado que isso já não foi questão.
A peça até teve uma boa duração e gostei da história. Surpreendeu-me muito o final porque estava à espera de algo mais linear e afinal…
Para além da peça ainda tivemos direito a uma discussão com os atores, mas, que eu acabei por não assistir durante muito tempo porque já estava a ficar tarde e uma pessoa tanto tempo sentada já não sabe em que posição estar…
Basicamente a história da peça é uma sessão em terapia que acabou de ser em grupo. Toda a peça decorre no consultório de uma terapeuta. E essa terapeuta dá consultas a casais. O que ocorre desta vez é que ela não vai estar presente mas, mesmo assim eles vão ter a sessão mas, vão ser 3 casais em simultâneo a ter a sessão de terapia.
Inicialmente, há alguns que não gostam da ideia. Porque vão ter que partilhar a sua vida com estranhos e porque a terapeuta deixa indicações em envelopes e só podem passar ao envelope seguinte quando todos chegarem a consenso.
Os três casais são muitos diferentes entre si: temos um casal que já está casado há vários anos e tem os filhos numa idade complicada. E complicada é também a relação entre o casal. Temos outro casal também com alguns anos de casamento com um filho único e na situação em que só um membro do casal trabalha. E depois temos um casal novo que ainda não vivem juntos.
Todos eles têm aspetos da sua vida em casal que são os que os fazem ir à terapia. E através dos vários envelopes que a terapeuta deixou vamos ficando a saber que aspetos são esses.
Mas, a peça não é só isso. Não é mesmo! É surpreendente! E toda a peça é gira e nada aborrecida. Há sempre algo a acontecer mas, não acaba por existir confusão em palco e não ficamos sem saber para onde olhar.


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