segunda-feira, 26 de março de 2018

Leituras de 2018 #8

Este oitavo livro lido por mim este ano não foi escolhido por mim, na verdade! Foi escolhido no Clube de Leitura da Cocó na Fralda. E ela fala disso mesmo no post de hoje aqui.

Combinou-se no último Clube de Leitura (no início do mês) que iríamos ler todas o livro «Os despojos do dia». E foi muito giro porque foram surgindo alternativas e havia sempre objecções (normalmente porque o livro era grande para o tempo que teríamos para o ler) até que este livro foi sugerido e nem se ouviu «um pio». Nem mesmo para alguém dizer que já o tinha lido, como aconteceu com os outros títulos todos sugeridos.

E assim foi embarquei nesta aventura! Na realidade, também não por escolha própria já li outro Prémio Nobel - o nosso Saramago. Mas, isso já foi há 10 anos (OMG!!!).

Antes de eu «botar faladura» através de palavras dou-vos um link onde podem ir cuscar a sinopse, ou seja, aqui.


Para começar há uma história por detrás disto que nunca me tinha acontecido... Deixei o «livro para trás», literalmente e tive que comprar um segundo exemplar... Fiquei mesmo chateada com a falta de honestidade das pessoas mas, por outro lado aliviada pelo facto de o livro não ser caro e por ter sido o livro e não por exemplo o telemóvel ou algo de mais valor ou insubstituível que eu  me esqueci. E felizmente o marcador que estava no livro era um marcador igual ao livro e não um dos meus queridos marcadores!

História à parte vamos ao que interessa: achei que a maneira como o livro está escrito (e traduzido) faz-nos perceber porque é que ganhou o Nobel. Eu notava que a leitura exigia mais de mim. Não era uma leitura tão leve e despreocupada e por vezes sem muita concentração que às vezes outros livros exigem.
Relativamente à personagem principal: achei que acabaria por ter muito mais empatia com ela. Não concordo nem me revejo no modo como ela (a personagem) vivia a vida e a profissão. Há até uma situação com o pai que eu fiquei surpreendida com a atitude dele (do filho que é a personagem principal do livro).
Não gostei muito do livro. Confesso que não desisti da sua leitura porque acho que devemos experimentar leituras diferentes e experimentar «Nobeis» é uma boa ideia! Além disso, tinha o «compromisso» com o Clube de Leitura e isso eu queria honrar, digamos assim. Mas, senti que a leitura foi um pouco como um «comprimido preso na garganta» e tive que ser muito disciplinado para ter a certeza que conseguiria ler o livro todo antes do dia do Clube.

Concluindo: é uma experiência que quero repetir - ler livros que não sejam escolhidos por mim. Abrir horizontes. Descobrir outros autores e outros estilos literários. E quem sabe descobrir que aquele autor que se calhar não achava que ia gostar, gosto. Ou autores aos quais eu não dava atenção, começo a dar e de outra maneira isso podia não acontecer. Anyway, (quase) tudo é desculpa para ler!

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