Já se comenta esta série há umas semanas. E eu peguei-lhe também há umas semanas mas só vi o primeiro episódio. Mentalizei-me que queria continuar a ver a série apesar de os episódios serem longos (aprox.1 hora alguns deles) e apesar de não ter ficado 100% seduzida queria perceber o fenómeno. E depois também tenho aquela questão de acabar de ver séries que começo - especialmente se são pequenas como esta (se bem que comecei a ver Chernobyl e não acabei).
O aspeto positivo da situação é que o primeiro episódio foi para mim o mais enfadonho.
Sei os movimentos que cada peça de xadrez pode realizar mas só cheguei uma ou outra vez com o meu primo há muitos anos! Mas pouco interessa o conhecimento de xadrez que tenham.
Fora o primeiro episódio, vi todos os outros episódios em 2 dias. Vê-se bem. Uma pessoa vai acompanhando a Harmon de 9 anos até aos vinte e poucos ao longo da série e é interessante.
Não se iludam porque isto não é uma série (só) sobre xadrez. É muito mais! O xadrez é o mote para se abordar temas como o vício da bebida e dos comprimidos, a obsessão, a frustação, o valor da amizade, nem tudo o que parece é e a década de 60.
Confesso que fui ver a série mesmo para perceber o fenómeno e ia cética. Acabei por gostar da série mais do que pensava. Aliás, acabei por gostar de série. Envolveu-me e surpreendeu-me!
Temos momentos na série (que ocorrem mais no primeiro e último episódio) em que temos situações que ocorreram no passado e que nos fazem perceber um pouco melhor a história de vida de Elisabeth. Mas não fica confuso.
É uma série que apesar de abordar alguns temas mais pesados é leve mas também deu para eu me emocionar.
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