Quando me disseram que o autor do livro «Um homem chamado Ove» tinha mais dois livros traduzidos em português eu fui ver quais eram porque os iria querer ter. (E já os tenho mas ainda não tinha lido nenhum dos dois.)
Até que em Dezembro passado num Clube de Leitura no instagram combinámos que a leitura conjunta de Janeiro seria o livro «Britt-Marie esteve aqui» que é um dos livros que referi em cima.
Comecei a leitura cautelosamente porque tinha gostado muito do livro do Ove e sabia que seria difícil encantar-me novamente.
No início, a Britt-Maria e o bicarbonato de sódio e a sua mania das limpezas fizeram-me pensar que este livro seria aborrecido e tive uns tempos sem lhe tocar e até comecei e acabei um livro pelo meio mas depois decidi que se o tinha começado teria que acabar (não estava a ser penoso) e estava com alguma curiosidade em algumas pontas do véu que estavam a ser levantadas (nomeadamente em relação ao Kent).
Então com outro espírito dei por mim mais agarrada à história e a ficar chateada quando à noite tinha que terminar a leitura num capítulo que me estava a suscitar muitas dúvidas.
Comparativamente considero que gostei mais do Ove. No entanto, gostei mais da Britt-Marie do que estava à espera. E aprendi a gostar de Borg. Aliás, eu tenho a imagem mental de Borg... E não é a imagem de nenhum local onde eu já estive. Durante a história tive medo que o destino da Britt-Marie se tornasse previsível.... Mas isso não aconteceu.
E o final? Gostei, gostei da maneira como o Fredrik (o autor) deu a volta à situação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário