E o escolhido foi: «A teoria de tudo».
A sinopse é esta:
« Em 1963, enquanto estudante de cosmologia na conceituada Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Stephen consegue grandes avanços e está determinado a encontrar uma “simples, eloquente explicação” para o Universo.
O seu mundo expande-se quando se apaixona por Jane Wilde, uma estudante de artes, também em Cambridge. Mas, aos 21 anos, este jovem saudável e ativo recebe um diagnóstico que vai abalar a sua vida: a degeneração dos neurónios motores vai atacar os seus membros e as suas capacidades, deixando-o com limitações de fala e movimento e terminando com a sua vida em dois anos. »
Ouvi falar dele antes de ser nomeado para os Óscares e estava muito curiosa! E gostei muito. Não me desiludiu nada. Afinal, é uma história de amor (e real). E quem não adora uma história de amor?
Muito se tem falado na interpretação do actor, que até está nomeado para melhor actor, e, eu tenho a certeza que a empatia que muitas pessoas vão sentir pelo Stephen Hawking após ver o filme se vai dever a esta brilhante interpretação.
Um ponto muito positivo sobre o filme é o mesmo estar baseado num livro escrito pela ex-mulher do cientista e, para além disso, tanto o Stephen como ela encontraram-se várias vezes com os actores que os iam interpretar e gostaram do resultado final (ou seja, deve estar muito próximo da realidade).
A doença que o Stephen Hawking tem é ELA (esclerose lateral amiotrófica), doença essa que ficou muito conhecida no passado Verão por causa do «ice bucket challenge». Se bem se lembram o banho gelado que as pessoas tomavam e publicavam nas redes sociais era uma forma de sentirem na pele, por outros motivos, o que uma pessoa que lhe é diagnosticada ELA sente. A doença faz com que as pessoas percam a possibilidade de mexer os seus músculos. Durante o filme vamos assistindo ao desenvolvimento da doença e é mesmo assustador. Mas, exactamente por isso é que é lindo ver a dedicação que a mulher lhe tem. É definitivamente amor!
Acho que, tudo aquilo que se tem falado deste filme, é merecido. Confesso que, como está nomeado para os Óscares e, como sabia sobre o que falava estava com as expectativas elevadas mas, não desiludiu!