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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Silêncio! Vamos gravar... Som! Câmara! Acção! #1

Decidi, para me orientar melhor, criar uma rúbrica, tal como faço para os livros para quando comento os filmes que vi. Assim ao longo do ano poderei rapidamente ter uma percepção de quantos filmes vi (sendo que a rúbrica para os livros não tem um nome original, infelizmente...).

E o nome da rúbrica será (o que está no título): "Silêncio! Vamos gravar... Som! Câmara! Acção!". O que acham? Original? 

Pronto, feitas as apresentações vamos ao primeiro filme que vi este ano:


É verdade que só o vi recentemente quando provavelmente a maior parte das pessoas já o viu à uns meses mas, mais vale tarde que nunca, não é verdade? Tinha realmente muita curiosidade relativamente ao filme porque, li uma vez algures por esta internet fora alguém falar bem do livro, quando o mesmo ainda tinha uma capa que não a do filme:


Lembro-de de, por vezes, o ver na FNAC e ficar um pouco encantada com aquela capa azulona mas, acabei por nunca comprar o livro e também nunca o li. Até que no Verão vi que estava no cinema e das vezes que fui acabei sempre por não ir ver este. Até que, agora recentemente tive a oportunidade de o ver e enquanto não o fiz não descansei.

Então, agora depois do blá-blá-blá, vou passar a dar a minha opinião sobre o filme (cuidado que escrevi demais para quem não viu o filme e não gosta de spoilers se calhar é melhor não ler o que vem a seguir):

no geral, considerei a história similar a uma parte do filme "Para a minha irmã" (que também foi um livro que deu origem ao filme, neste caso o livro foi escrito por Jodi Picoult, ). Para quem não viu esse filme (VEJA, eu acho-o LINDO mas, triste! Considero-o mesmo um dos meus filmes favoritos.) eu passo a explicar qual foi a parte do filme que achei parecida com "A Culpa é das estrelas": a filha mais velha de um casal tem cancro e apaixona-se por um rapaz também ele com cancro. Vão os dois ao baile de finalistas dela e perdem a virgindade nessa noite. No dia seguinte, ela está à espera de um telefonema dele e ele nada e ela fica desapontada. O que tinha acontecido? Ele tinha falecido...
Como tal, esta parte do filme não achei original porque já tinha visto algo semelhante anteriormente. Contudo, foi só mesmo esta parte porque o filme é ele todo original. Não cai em clichés nem se torna (muito) previsível. Aliás, a mim até me deu a volta porque em algumas alturas não gostei da atitude do Augustus e, depois, é impossível não gostar dele e das atitudes fantásticas dele! Logo para começar já estava a desesperar, tal como a Hazel, por ele não lhe dizer nada... Depois gostei da argumentação que ele deu sobre esse assunto - não lhe tinha dito nada antes porque não queria falar com ela antes de ter lido o livro preferido dela. Depois o facto de ter tido a iniciativa de contactar o escritor e usar o seu desejo para o conhecer com ela. (Ups, spoiler!)  
E não foram só essas as atitudes dele que me encantaram, foram também as atitudes dele para com o amigo: deixá-lo partir alguns troféus dele, deixá-lo jogar videojogos de uma maneira desenfreada, ir com ele atirar ovos à casa da ex-dele por ela lhe ter partido o coração. No fundo, o Gus para além de ter demonstrado ser um grande namorado também demonstrou ser um grande amigo. Aiii que eu me esquecia do piquenique... Enfim... Vou parar com os elogios ao Augustus porque ele não é o único que os merece. A Hazel também é espectacular! Para começar, gostei logo de ambos porque estiveram os dois a partilhar os seus livros (o que mais poderia ser?) preferidos um com o outro e deram-se ao trabalho de dedicar parte do seu tempo a ler o livro preferido do outro para depois poderem falar sobre os mesmos. Outra coisa que me lembro de também ter gostado nela (porque me identifico) foi a aversão ao tabaco quando o seu querido Augustus coloca o cigarro na boca e lhe explica a metáfora (BRUTAL!).
Outra cena surpreendente foi quando a Hazel e o Augustus visitaram o escritor e este foi bastante desagradável com eles... Enfim! Mas, ao mesmo tempo tenho que dar os meus parabéns ao actor que interpretou essa personagem porque eu acho que a interpretou mesmo bem porque eu própria lhe fiquei com um pouco de raiva. E... Não estava nada à espera da presença dele no fim... Achei que seria apenas para se redimir e quando de repente ele aparece com a carta (ainda bem que ela não a rasgou!).
Lembro-me também de achar um pouco macabro (mas, ao mesmo tempo compreendi) o desejo do Augustus de pedir ao melhor amigo e à sua amada Hazel que simulassem para ele os discursos que tinham preparado dizer no funeral dele. Eu depois não estava mesmo nada à espera era de saber qual era o discurso dele para a Hazel...

E, eu, uns meses mais tarde que as outras pessoas, também chorei ao ver este filme mas, chorei porque o achei muito bonito mas, ao mesmo tempo triste (e realista) mas, sem dúvida alguma que, agora depois de o ver posso emitir a minha opinião e, em tom de conclusão escrever que: sim senhor, compreendo agora toda a popularidade do filme e acho que é merecida.

P.S.: Os meus comentários às várias cenas acabaram por não apresentar a ordem com que as mesmas aparecem no filme... Ups! Mas, isso foi porque enquanto eu escrevia sobre uma cena lembrava-me de outra.

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