Tive o
azar de quando comecei a ler este livro pesquisar opiniões sobre o mesmo e
acabar por ler uma opinião que continha também o final da história do livro…
Mas, por
outro lado, também li muita curiosidade sobre como este livro chegou até às
livrarias. Vou partilhar: a história deste livro foi escrita por Capote durante
muitos anos uma vez que, ele escrevia e corrigia o que escrevia. Pelo que li
não se sabe se ele «arrumou» para um canto este manuscrito ou se ainda o estava
a desenvolver na altura do seu falecimento. Outra particularidade que os fez
ter dúvidas foi o facto de a história ser pequenina (especialmente quando
comparada com outras histórias que o autor escreveu). Além disso, esta história
termina com um final aberto…
E é
verdade, o livro «Travessias de Verão» foi publicada postumamente. E esta
decisão não foi fácil de tomar uma vez que, dois amigos de Capote não sabiam da
existência deste manuscrito pela boca de Capote e por isso mesmo não sabiam
também se ele gostaria que esta história visse a luz do dia. Os cadernos onde
esta história foi escrita foram deixados «para trás» no apartamento de Brooklyn
que Capote disse para um porteiro deitar para o lixo o que ele lá tinha
deixado. O que é que na realidade aconteceu? Esse porteiro guardou alguns
caixotes com alguns desses objetos numa arrecadação. Anos mais tarde, devido ao
falecimento desse porteiro, o seu sobrinho deu com os caixotes e vendeu o seu conteúdo.
Saindo do
contexto do livro: eu pretendia mesmo ler uma história pequena e simples e este
livro cumpriu o meu objetivo. Sem dúvida alguma que, se Capote quisesse
escrever mais e tornar a história maior tinha essa possibilidade porque as
personagens que nos apresentou e as situações pelas quais elas passaram
permitia que isso acontecesse. Mas, isso será sempre uma incógnita!
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