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domingo, 1 de fevereiro de 2015

Silêncio! Vamos gravar... Som! Câmara! Acção! #5

O fim-de-semana foi virado para os Óscares. Ontem vi um filme e hoje vi outro (e ainda faltam ver tantos!) dos que estão nomeados na categoria de «melhor filme».

O filme de hoje foi:


A primeira coisa que tenho a dizer sobre o filme: é grande! Demora muitooo tempo (comparando com o tempo médio que um filme normalmente dura). Mas, não é maçador nem aborrecido.

O filme foi gravado durante 12 anos e os actores nunca mudaram. A imagem seguinte mostra as diferenças no rosto do personagem principal:


Leiam a sinopse:

« O filme acompanha Mason (Ellar Coltrane), de 6 anos, ao longo da década mais impactante da sua vida, pelo meio de um turbilhão de mudanças, controvérsias familiares, casamentos instáveis, segundos casamentos, novas escolas, primeiros amores e amores perdidos, tempos memoráveis e tempos assustadores e uma constante miscelânea de desgostos e deslumbres. Mas os resultados são imprevisíveis, originando uma experiência profundamente pessoal, que nos molda à medida que nos revemos em diversos acontecimentos do filme. Mason, o menino sonhador que se confronta com a importante decisão da sua dedicada e lutadora mãe solteira, Olivia, que decide refazer a vida em Houston, no momento em que o pai, Mason Senior, há muito tempo ausente, retorna do Alasca para reentrar no seu mundo. Numa maré de pais e padrastos, raparigas, professores e patrões, perigos, anseios e paixões criativas, Mason emerge para seguir o seu caminho. »

E vejam o trailer aqui.

De seguida, leiam uma explicação do filme:

São imagens (quase) reais. Foram captadas ao longo de 12 anos, anos esses correspondentes aos da vida de um rapaz. Num dos projectos cinematográficos mais ambiciosos, raros e aguardados de sempre, segue-se em "tempo real" o crescimento de Mason (Ellar Coltrane). Com seis anos no início do filme, é e será um miúdo como tantos outros. Filho de pais divorciados, vive com a mãe (Patricia Arquette) e a irmã mais velha (Lorelei Linklater, filha do realizador, Richard Linklater). O pai (Ethan Hawke), só vê aos fins-de-semana e nas férias. Tem amigos, padrastos, problemas, dilemas, alegrias, escolhas, consequências, responsabilidades, amores, paixões. Cresce. Descobre(-se). Todos os anos, durante uma semana, a equipa de filmagens reencontrava-se com ele e com as personagens da sua vida. Os actores voltavam aos seus papéis, crescendo, envelhecendo e mostrando os sinais do tempo perante a câmara, sem verem o que tinha sido filmado antes. Foram os primeiros a ser surpreendidos com o resultado final, de forma avassaladora. "Boyhood" segue um guião, mas não tem artifícios. Mostra esta vida como ela é.
Um drama ficcional sobre a memória e as relações, em que Linklater leva ao limite a abordagem que já explorara na trilogia de culto "Antes do Amanhecer", "Antes do Anoitecer" e "Antes da Meia-Noite", também com Ethan Hawke. Quis filmar "o modo como o tempo passa pelas nossas vidas", enaltecendo os "pequenos momentos que fazem a diferença, em vez dos 'grandes momentos' que se vêem sempre nos filmes", sublinhou aquando da exibição no Festival de Berlim, onde "Boyhood" foi aclamado como uma obra-prima e de onde trouxe o Urso de Prata para Melhor Realizador.


A minha opinião sobre o filme é:: não vale a pena SÓ pelo facto de ter sido filmado ao longo de 12 anos mas, também por algumas frases e momentos que retratam situações tão banais do nosso dia-a-dia e, que no filme estão como a realidade - banais - mas, que depois com algumas afirmações conseguimos de lá tirar algo mais.

Mais um que gostei! Nada mau! Dos três que estou mais curiosa para ver, já vi dois e não me desiludiram de modo nenhum. Será que com o terceiro vai acontecer o mesmo? A ver vamos...

E desse lado que filmes relacionados com os Óscares já viram?

Boa semana!!!

2 comentários:

  1. Eu adorei este filme. Tão simples, puro e real, para além do genial que foi terem conseguido filmar durante 12 anos =) Merecedor do óscar sem dúvida.

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    1. Quando ouvi falar do filme e que tinha sido filmado durante 12 anos com os mesmos actores pensei que só por esse aspecto já merecia destaque nos Óscares mas, que o filme teria que ter mais qualquer coisa. Quando fui ler o resumo do filme fiquei surpreendida com a descrição simples da história. Ou seja, as minhas expectativas não estavam elevadas. E quando vi o tempo de duração do filme assustei-me mas... Tudo mudou ao ver o filme. É uma história simples e banal mas, cativou-me. O tempo não foi assim tanto e, realmente faz todo o sentido estar nomeado!

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