Os que acabei por escolher foram estes:
Sinopse: Como definir uma história como esta? À primeira vista poderia parecer um romance fantástico, mas talvez fuja a todas as definições possíveis. Antonio Tabucchi deu-lhe um subtítulo: «um mandala», mas na realidade, segundo critérios ocidentais, trata-se afinal de uma investigação, uma busca que parece conduzida por um Philip Marlowe metafísico. Mas à metafísica, nesta investigação espasmódica e peregrina, vêm juntar-se conceitos muito terrenos da vida: sabores, lugares, cidades, imagens que estão ligadas ao nosso imaginário, aos nossos sonhos, mas também à nossa experiência quotidiana. E então, em que ficamos?
Na sua «Justificação em forma de nota» Tabucchi sugere que pensemos num monge vestido de vermelho, em Hölderlin e numa canção napolitana. Podem talvez parecer elementos incongruentes. Mas talvez seja preferível não procurar verosimilhança num dos mais extravagantes, visionários e ao mesmo tempo envolventes romances que a literatura italiana alguma vez nos deu.O leitor português reconhece neste livro uma geografia familiar (Lisboa, Barcelos, Cascais e a Arrábida), mas a acção desloca-se também para o extremo Oriente (Macau), para a Suíça e para a Itália. E esses mesmos lugares surgem-nos então, através do olhar de Antonio Tabucchi, surpreendentemente transfigurados.
Sinopse: Charmaine e Stan estão desesperados: sobrevivem de pequenos trabalhos menores e vivem no carro. Portanto, quando veem um anúncio a Consiliência, uma «experiência social» que oferece empregos estáveis e casa própria, inscrevem-se imediatamente. A única coisa que têm de fazer em troca é ceder a sua liberdade mês sim, mês não, trocando a sua casa por uma cela da prisão. Não tarda, porém, que Stan e Charmaine, sem o saberem um do outro, comecem a desenvolver obsessões apaixonadas pelos seus «Alternantes», o casal que ocupa a sua casa quando estão na prisão. E assim mergulham num pesadelo de desconfiança, culpa e desejo.
Sinopse: "Travessia de Verão" é um primeiro romance precoce e seguro que mostra o sentido implacável de narração de um dos maiores escritores do século xx. Os seus fraseados imaculados, a sua crua ironia e a sua visão das subtilezas das diferenças de classe anunciam os futuros triunfos de Capote. Digno de um lugar em qualquer estante de um leitor de Capote, este é, em todos os sentidos, um tesouro perdido e reencontrado. Truman Capote nasceu em Nova Orleãs em 1924. Aos 17 anos trabalhava já como jornalista na revista The New Yorker. Em 1945 abandona a revista e publica o conto Miriam, na revista Mademoiselle, premiado com o Prémio O’Henry e que lhe valeu o aplauso, sem reservas, da crítica. Em 1948 publica o seu primeiro romance "Other Voices, Other Rooms", uma das primeiras obras em que se expõe abertamente o tema da homossexualidade.A sua obra inclui, entre outros, o famoso romance "Breakfast at Tiffany’s" (1958), adaptado ao cinema num filme com Audrey Hepburn. "A Sangue-Frio", publicado em 1966, obteve um êxito estrondoso e gerou intensa polémica. É considerado a sua obra-prima, e iniciou um género denominado pelo autor como romance de não-ficção.
Dois deles são pequeninos, o outro nem tanto mas, não sei se lhes pego já.
Nenhum comentário:
Postar um comentário