A sinopse é esta:
A psicanalista Beatriz (Cissa Guimarães) embora no auge da sua carreira profissional vive actualmente uma fase pesoal menos boa. A sua mãe, a extravagante dona Elda (Carmen Frenzel) mudou-se para a sua casa e vive às turras com a neta, a sua filha adolescente (também Carmen Frenzel). O marido Orlando (Giuseppe Oristânio) após vinte anos de casamento está cada vez mais distante, mais surdo, mais mudo, mais morno. Um casamento acomodado e um conflito de gerações dentro de casa - assim não há “santa” que aguente e qualquer uma fica “doida”!!
Durante uma visita da irmã mais nova, a solteirona-não-convicta Berenice (ainda Josie Antello, numa incrível composição tripla) elas têm uma conversa reveladora que faz com que a psicanalista decida pôr um ponto final na situação. Beatriz separa-se do inconformado Orlando e resolve abraçar os prazeres da vida e da juventude. Desta forma Beatriz está certa que preencherá o vazio que a incomodava e que finalmente conseguirá pôr a sua vida nos eixos. Até que uma longa conversa com a mãe sobre o passado e as esperanças no futuro fazem reacender uma fagulha e apontam para uma dorzinha de saudade. "Doidas e Santas" é uma comédia romântica, actual e muito inspiradora.
A peça durou 2 horas e não teve intervalo.
A história foi muito semelhante em vários aspectos a este livro sobre o qual já escrevi: um casamento de 20 anos que está morto. E no qual a mulher decide tomar uma decisão. No entanto, na peça a decisão tomada não é a mesma que tomam nesse livro.
A peça é feita por 3 actores mas, temos 5 personagens na peça. A sala não estava cheia (talvez por já ser a última sessão) mas, estava bem composta. E os 3 actores são brasileiros.
Gostei de ver! Teve partes para rir e que nos tocaram a todos na sala, de certeza.
As sessões em Lisboa acabaram mas, Águeda e o Porto vão ter sessões. Por isso mexam-se (se quiserem) e vão ver esta peça ao teatro.
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